Publicado
em 20/03/2013 - 16h27

O técnico Luiz Felipe Scolari praticamente definiu a
seleção brasileira durante o treino desta quarta-feira, em Genebra. O time
canarinho vai enfrentar a Itália, nesta quinta-feira, às 16h30m (de Brasília),
com apenas dois zagueiros: Dante e David Luiz. Thiago Silva começou a atividade
tática na reserva, mas também foi utilizado no time principal. Porém, sua vaga
não está assegurada. Quem ficará mesmo no banco será o meia-atacante
Kaká, do Real Madrid. Além disso, o comandante confirmou que o time canarinho
vai atuar com três atacantes: Fred, Hulk e Neymar.
O próprio
treinador confirmou a informação na coletiva desta quarta-feira, minutos antes
do início da atividade. Com isso, a Seleção vai entrar em campo com a seguinte
formação: Julio César, Daniel Alves, Dante (Thiago Silva), David Luiz e Filipe
Luís; Fernando, Hernanes e Oscar; Hulk, Neymar e Fred.
- Vamos
iniciar a partida com três atacantes. Normalmente, o meu time é o que inicia as
atividades – revelou Felipão.
O
treinador também falou que Kaká iniciará a partida no banco de reservas.
- A ideia
é utilizá-lo no decorrer do jogo de e quem sabe não iniciar a partida da
próxima semana, contra a Rússia. Vamos ver o transcorrer do jogo. Queremos que
ele mostre o seu potencial, se está em condições ou não. Observar o ambiente
dele com os outros jogadores e a característica dele com os outros jogadores.
A outra
surpresa foi a presença de Thiago Silva no início da atividade entre os
reservas. O jogador, recém-recuperado de um problema muscular, fez apenas duas
partidas pelo PSG desde que retornou aos gramados. Em entrevista ao
GLOBOESPORTE.COM, o defensor admitiu que teria uma conversa com o médico do
time canarinho, José Luís Runco. Na segunda parte da atividade, Felipão escalou
o “Monstro” ao lado de David Luiz no time principal.
Quem
ganhou mesmo a confiança de Felipão foi o volante Fernando. O jogador foi
confirmado pelo treinador entre os titulares e ganhou elogios.
- A
chance não caiu no colo dele. Ele está fazendo por merecer. Quando ele jogou
contra o Fluminense, ele foi muito bem. A Copa do Brasil, eu era o treinador do
Palmeiras, e sei bem como ele jogou contra nós. Independentemente das lesões de
A, B ou C, ele seria o titular absoluto nessa partida. Quero dar essa chance e
acho que ele tem condição de proteger bem a minha zaga e deixar a minha equipe
mais tranquila. Se jogar o que tem jogado no Grêmio, ele será de uma utilidade
muito grande para nós.