Publicado
em 20/03/2013 - 16h27
Dentro de
casa, a fase é das melhores. Invicto há 16 jogos, o Brasília mantém sua caça ao
Flamengo na liderança do NBB. Agora, no entanto, a equipe deixa a competição
nacional de lado e embarca para a disputa da Liga das Américas, entre os dias
22 e 24 deste mês, em Cancún, no México. Lá, o time do Distrito Federal vai
encarar o velho conhecido São José, mas é a correria do mexicano Pioneros e do
Capitanes, de Porto Rico, que mais preocupa.
Destaque
da equipe na vitória contra o Paulistano, na noite de
terça-feira, o ala Alex Garcia afirma que o estilo de jogo dos
rivais estrangeiros pode complicar a vida do Brasília. A presença de americanos
nos times de Pioneros e Capitanes é algo que merece atenção, ele diz.
- É uma
competição diferente, rápida. A maioria dos times, tirando o São José, tem
cinco americanos. São times que jogam na correria. Para nós, às vezes facilita,
porque também gostamos de correr assim, mas são times competitivos. Precisamos
focar no que a gente tem que fazer - afirmou.
A
ausência do pivô Paulão, fora das quadras por um edema no joelho direito,
também é motivo de preocupação. Diante de equipes fechadas no garrafão, o
armador Nezinho diz que o Brasília precisa encontrar uma solução para não
precisar apelar sempre para arremessos de três pontos.
- A gente
está sentindo uma falta muito grande do Paulão, e vamos sentir principalmente
nesses jogos internacionais. Nós precisamos desse jogo lá embaixo do garrafão
para não termos tantos arremessos de três assim. Quando os arremessos não caem,
você acaba perdendo. E eles ficam muito fechados internacionalmente. Você
precisa de um pivô. Mas espero que a nossa equipe saiba se desvencilhar disso e
saiba armar outras estratégias para vencer. Nós queremos nos classificar. Já
ganhamos uma Liga das Américas e queremos outra.
Para o
técnico José Carlos Vidal, a estreia diante do Capitanes talvez seja a partida
mais complicada. O treinador é mais um a lamentar a ausência de Paulão.
- É uma
chave difícil. O primeiro jogo já é decisivo. Os dois que ganharem na estreia
vão com mais consistência. Mas a Liga é bem competitiva. As equipes do México
se reforçaram, e nós vamos sem o Paulão que vai nos fazer bastante falta. Nesse
nível internacional, tínhamos de estar completos.
O
Brasília foi campeão em fevereiro de 2009, na segunda edição da Liga das
Américas. A conquista também representa a única vez que uma equipe brasileira
conseguiu terminar entre os três primeiros colocados da competição.