12/12/2012 10h37 atualizado em 12/12/2012 10h37

O Chelsea de Rafa Benítez
demorou a engrenar. O treinador comandou a equipe em dois empates em casa e uma
derrota fora para que o time enfim voltasse a jogar bem. Mas agora já são duas vitórias seguidas
(sobre Nordsjaelland e Sunderland), que levaram a equipe inglesa com a moral em
alta para o Japão onde, nesta quinta, o Chelsea pega o Monterrey na segunda
semifinal do Mundial de Clubes.
Contratado para o lugar de Roberto Di Matteo, Benítez vê seu time em evolução num momento chave da temporada.
"Nós tentamos mudar
pequenas coisas. Taticamente nós tentamos ser mais compactos, pressionando no
campo de ataque. Quando você muda o técnico, os jogadores querem provar que
devem jogar e aqui tem sido assim. Nos últimos dois jogos, jogamos muito
melhor, criamos mais chances e isso é bom para a confiança dos jogadores",
analisou o treinador.
Benítez já foi campeão do
Mundial de Clubes, em 2010, com a Inter de Milão, e sabe da importância da
competição. Diferente de outras épocas, os europeus agora levam a sério o
Mundial, tanto que o treinador se preocupou em estudar bastante o Monterrey,
adversário desta quinta-feira.
"Nós conhecemos a equipe,
temos auxiliares coletando vídeos e os assistindo, e eu também já assisti as
partidas. Temos muitas informações", garante. "Eles são uma boa
equipe, que pode jogar pelo chão e passar a bola com facilidade, mas
ao mesmo tempo podem jogar com lançamentos."
Preocupado
Apesar do discurso de preocupação com o Monterrey, Benítez deixou escapar que não acredita que seu time vai parar nas semifinais do Mundial. "Será um teste interessante para nós", disse ele.
Apesar do discurso de preocupação com o Monterrey, Benítez deixou escapar que não acredita que seu time vai parar nas semifinais do Mundial. "Será um teste interessante para nós", disse ele.
O treinador ainda não definiu
o time que vai jogar em Yokohama nesta quinta-feira. De acordo com ele, a
definição está relacionada à condição física dos atletas, que encaram, de
sábado para domingo, uma viagem de 12 horas de voo e agora se adaptam a um fuso
horário de nove horas. Mas ele promete escalar o que tiver de melhor para pegar
o Monterrey.
"Minha experiência nesta
competição mostra que devo ver como os jogadoresestão no dia antes do
jogo, durante o treinamento. Após isso, você deve considerar que alguns
jogadores têm recuperação mais lenta do que outros. Depois de assistir ao
Monterrey e analisar os meus jogadores é que vamos decidir o time",
explicou. "Quero vencer, então vou usar o que tiver de melhor para vencer
a primeira partida."
