04/12/2012 09h57 atualizado em 04/12/2012 09h57
Fred
foi premiado nesta segunda-feira, em cerimônia da CBF, como o craque do
Brasileirão. Oatacante venceu os concorrentes em votação popular e saiu da festa montada no
HSBC Brasil, em São Paulo, com três troféus individuais, uma vez que ganhou
também como melhor centroavante e por ter sido o artilheiro. No fim da festa,
levantou com os colegas a taça de campeão brasileiro.
Nas demais premiações, nenhuma
novidade, uma vez que CBF já havia anunciado antecipadamente os vencedores.
Assim, a seleção ideal teve Diego Cavalieri; Marcos Rocha, Réver, Leonardo
Silva e Carlinhos; Paulinho, Jean, Lucas e Ronaldinho Gaúcho; Neymar e Fred.
Bernard ganhou como revelação. Abel Braga como treinador.
Também foram premiados os
times campeões das divisões inferiores do Brasileirão: Goiás (Série
B), Oeste-SP (Série C) e Sampaio Corrêa (Série D). Wilton Pereira Sampaio,
Altemir Hausmann e Cleber Lúcio Gil foram eleitos como melhores da arbitragem.
Entre os discursos se destacou
o de Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esporte. O homem forte
da parte esportiva da rede de televisão carioca deixou clara a postura da
Globo, que deseja ter maiores privilégios para os seus profissionais na
cobertura dos campeonatos dos quais ela detém os direitos detransmissão.
"Precisamos ter melhores
gramados e que a organização da imprensa esportiva seja clara e transparente. A
Globo e a Globosat se sentem no dever de promover em suas transmissões as
marcas dos clubes e seus patrocinadores. Jogadores que se apresentam para
entrevista sem camisa, falta de espaço para entrevista no campo, o que torna
difícil exibir marcas de clubes e de patrocinadores, tudo isso nada contribui
para mostrar um futebol organizado", reclamou o dirigente, dando a
entender que a Globo quer exclusividade na cobertura à beira do campo.
Durante a cerimônia, um
momento de constrangimento. Foi quando José Maria Marín resolveu homenagear o
presidente da Federação Paulista de Futebol Marco Polo del Nero, seu padrinho
político. O mandatário da CBF chamou ao palco uma camisa retrô da
seleção, levada por duas modelos. E perguntou ao público que número Marco Polo
merecia receber. Sem obter resposta, avisou que era um "10".
