quarta-feira, 17 de abril de 2013

Melhora de rendimento do Náutico passa pela recuperação da dupla de ataque

17/04/2013 18h10 - Atualizado em 17/04/2013 18h10

Tão logo Kieza foi embora, a torcida do Náutico ganhou de presente uma dupla que já estava nos Aflitos, mas que só desabrochou com a saída do antigo ídolo. Não deu nem tempo para se sentir órfã de um goleador. Elton e Rogério não tardaram em se entrosar e melhor ainda: passaram a fazer gols em todos os jogos. Quando não era um, era o outro. Resultado: o Timbu tem o artilheiro e o vice-artilheiro do Estadual. Passou a ter um ataque fulminante, devastador. Apelidado de “máquina de fazer gols”. Máquina que pifou de maneira ainda mais surpreendente do que o fato de ter surgido tão rapidamente. E que agora luta para evitar o inédito (e até pouco tempo inesperado) “aniversário” de um mês de jejum.

Desde o dia 20 de março, no 4 a 0 sobre o Central, em Caruaru, os dois não marcam mais gols. O que não quer dizer que desaprenderam ou que perderam o potencial. Os números mostram exatamente o contrário. Elton e Rogério marcaram juntos 26 gols – 14 e 12, respectivamente. São responsáveis por mais da metade das vezes em que a torcida comemorou um gol em 2013.

Até o jogo seguinte, contra o Santa Cruz, a dupla tinha marcado pelo menos um gol por jogo em 100% das vezes em que havia atuado junta. Mas passou o Clássico das Emoções e o duelo contra o Ypiranga em branco. Vieram mais dois jogos e ambos foram poupados. Foi o suficiente para que o tempo passasse e deixasse a lembrança do último gol mais distante.

Elton reconhece o mau momento que passa a dupla. Mas se diz disposto a reverter esse quadro. “A gente não vem tendo uma fase muito boa. Não estamos fazendo gol e também não estamos jogando nada bem. Tanto eu como o Rogério estamos trabalhando para fazer gols. Precisamos ver o que está errado e voltar a marcar o mais rápido possível”, declarou o atacante.

O maior desafio, porém, é recuperar o ímpeto de toda a equipe, que caiu bruscamente de rendimento. O ataque, por exemplo, fez 42 gols até uma partida antes do Sport. Tinha média cravada de três gols por jogo. A partir de então vieram cinco jogos e apenas sete gols.