Por Luciula Valença
08/03/2013 - 15h20
sdesaude.luciulavalenca@hotmail.com
Quando nascer homem ou mulher foi tão importante? Simples, num remoto
tempo os papeis sociais entre homens e mulheres eram diferentes e marcados pelo
silêncio, obediência, opressão, obrigação. Em retrospecto a mulher foi
associada a “fragilidade” e “inutilidade social”, onde esta era totalmente
dependente da figura masculina seja do pai, irmão, tio, primo ou do marido.
Bendita seja a Revolução industrial que impulsionou um novo formato a sociedade
e instigou a busca da cidadania de gênero em condições igualitárias.
sdesaude.luciulavalenca@hotmail.com

Mesmo com as diferenças biológicas relacionadas ao sexo as mulheres
deram-se as mãos e buscaram conquistar autonomia intelectual, política,
filosófica, sexual, profissional e religiosa. O que essa história toda tem
haver com você leitor? E por que o S de Saúde está falando em feminismo?
Hoje é dia de entender porque a MULHER está EM FOCO: Em 1857 em oito de
março, operárias de uma fábrica de
tecidos em Nova Iorque, iniciaram uma grande greve, reinvidicando melhores
condições de trabalho, e tratamento digno dentro da fábrica. Este caso
tornou-se caso de polícia e teve repercussão mundial, porém 130 operárias
morreram carbonizadas dentro da fábrica numa ação premeditada que não teve
medida judicial. Somente em 1910, numa Conferência da Dinamarca esta data
passou a ser considerada como dia da luta da mulher; E em 1975 a ONU
internacionalizou o dia 08 de Março como Dia
Internacional da Mulher.
O S de Saúde preocupado com você leitora e você leitor através dessa
historia quer ressaltar que as mudanças sociais ligadas ao gênero não foram
vencidas. As mulheres entraram pra competir no mercado de trabalho e
continuaram acumulando tarefas: Pois ser mulher nos dias de hoje é ser: filha,
mãe, amiga, tia, madrinha, prima, dona de casa (limpa, passa, cozinha, faz
compras, paga contas ou administra tudo isso), profissional, namorada, esposa,
entre outras atribuições... Uffa !!! Ser mulher é dádiva. Hoje as mulheres
deixaram de serem coadjuvantes para desempenhar lugares de destaque na
sociedade, com novas perspectivas, responsabilidades, compromisso e quebrou o
estigma de inferioridade perante os homens. Contudo as mudanças no papel da mulher
na sociedade requerem mudanças no papel do homem que passa a colaborar e
cooperar em atividades sociais.
E a Saúde da Mulher ?
Bem... Em 2009 a ONU lançou um relatório das doenças que mais acometem
as mulheres
AS 10 DOENÇAS QUE MAIS CAUSAM MORTES EM MULHERES (2008)
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1. Doenças
cardíacas isquêmicas:
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18,3%;
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2. Infarto
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17,7%
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3. DPOC
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8,2%;
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4. Doenças
infecciosas respiratórias
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4,6%;
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5. Diabetes
Mellitus
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3,5%;
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6. Doença
hipertensão cardíaca
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3,5%;
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7. Doenças
diarréicas
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2,9%;
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8. Alzeheimen e
outras demências
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2,2%;
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9. Câncer
pulmão, traquéia e brônquios
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2,1%;
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10. Câncer de
mama
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1,6%.
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FONTE: World Health
Organization
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No Brasil, segundo o
Ministério da Saúde as doenças que mais matam as mulheres brasileiras são:
1. Acidente vascular cerebral
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2. Infarto
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3. Diabetes
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4. Pneumonia
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5. Hipertensão
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Com essas informações
mulheres, atentem-se para PREVENÇÃO: É importante mudar hábitos
de vida. Para minimizar os riscos do AVC têm que controlar o consumo de sal,
açúcar e gorduras, praticar
atividade física, manter o peso corporal e abandonar o cigarro; Para reduzir as
chances de um infarto é preciso praticar atividade física regular,
manter o colesterol em um nível saudável, controlar a pressão arterial, o
estresse e o peso, são atitudes que protegem o coração; Já o diabetes uma vez diagnosticado não tem cura, mas é possível controlar a
glicemia com alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos,
medicamento, manutenção do peso ideal, abandono do cigarro e controle do estresse;
